Fala, viajante! Tudo bem com vocês? O destino do projeto Brasil 60 que estive recentemente foi Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Depois de conhecer a região Sul do Brasil, agora eu parto para a Centro-Oeste. E Campo Grande é apenas a primeira cidade desta região. A viagem foi muito boa e eu me surpreendi!
Lembrando que o Brasil 60 é o meu novo projeto, onde eu vou visitar 60 destinos brasileiros e registrar tudo em vídeo e em posts aqui no blog para vocês acompanharem tudinho.
Aliás, aproveita e já dá uma olhada no meu vídeo em Campo Grande:
A capital do Mato Grosso do Sul é um verdadeiro caldeirão multicultural. A cidade tem um povo diverso, que é uma mistura entre indígenas, gaúchos, bolivianos e paraguaios – devido a proximidade dos países sul americanos vizinhos, e até japoneses. Essa mistura também deu ao estado uma deliciosa culinária, com muitas influências e sabores. Além disso, Campo Grande é uma das cidades mais arborizadas do Brasil e principal porta de entrada para os destinos mais incríveis, como, por exemplo, o Pantanal.
Aliás, você sabia que a cidade de Campo Grande foi fundada por um mineiro e seus amigos? E sabia que o Mato Grosso do Sul já pertenceu ao estado de Mato Grosso?
História de Campo Grande e MS
No ano de 1875, José Antônio Pereira chegou lá pelas bandas de Campo Grande, vindo de Monte Alegre, Minas Gerais. Ele veio em busca de terras férteis para a agropecuária e se instalou bem na confluência dos dois córregos – Prosa e Segredo.
Mas, nesta época, Campo Grande não era Campo Grande, certo! E a intenção de José era fazer daquelas terras uma grande propriedade privada para a pecuária e agricultura. Depois de instalado em suas terras, se associou com outros produtores par desenvolver as atividades. Suas famílias criaram laços, construíram suas casas e uma igrejinha, formaram a primeira rua e com o crescimento das famílias, originaram a primeira geração de campo-grandenses.
A história do estado de Mato Grosso do Sul esta muito ligava às ferrovias e apesar de não ser uma cidade totalmente planejada, como Brasília, por exemplo, ela é muito bem organizada. E por ser uma cidade grande, mas com poucos habitantes, os espaços urbanos são amplos e o seu crescimento é ordenado. Aliás, o estado só foi criado em 1977, quando se separou do Mato Grosso por divergências e conquistou sua autonomia.
O que fazer?
Mercado Municipal
Nem preciso dizer o quanto gosto, né, viajante! Mas, eu preciso dizer que neste mercado você encontra duas frutas muito especiais: o piqui e a guavira. Ambas são típicas na culinária local, mas a guavira é considerada a fruta do Mato Grosso do Sul, aprovada via projeto de lei e tudo.
Outra coisa bem comum de se encontrar é o tereré, o chimarrão dos gaúchos em versão mato-grossense, e que se toma frio. Porque ninguém merece tomar tereré quente nesse calor do Centro-Oeste. Além disso, a erva é bebida numa guampa (que tem o formato que parece um chifre) e não em uma cuia como os gaúchos.
O mais legal deste mercadão é que não encontramos só alimentos típicos como a carne de jacaré, nele também há muito da cultura mato-grossenses, como o típico chapéu de karandá.
Morada dos Baís
É o primeiro prédio (construção de dois andares) feito em Campo Grande, por um comerciante italiano muito rico, no início do século 19. Hoje o prédio é um museu, tombado pelo patrimônio histórico e ainda tem um café e restaurante bem gostoso para curtir mais um tempo no local.
Centro Histórico
Uma coisa bem legal no centro histórico da cidade é que todos os fios elétricos foram colocados embaixo das ruas para que a paisagem ficasse mais bonita. E ficou mesmo! Além disso, há muitas arvores na região e o famoso letreiro de Campo Grande, onde os turistas adoram tirar fotos. Eu inclusive!
Catedral de Campo Grande
Esta foi a terceira igreja da cidade e foi construída pelo fundador de Campo Grande em homenagem a Santo Antônio. Esta igreja já recebeu uma missa do então Papa João Paulo II e, por isso, se tornou a catedral da cidade.
Relógio Central
Instalado originalmente entre a Rua 14 e a Avenida Afonso Pena, a principal da cidade, ficava o monumento do Relógio Central (1933) – conhecido como Relógio da 14. Nos anos 70 ele foi demolido e, nos anos 2000, uma réplica foi construída em comemoração aos 100 anos da cidade, mas em outro lugar e só em 2019 ele voltou ao seu lugar de origem.
Instituto Arara Azul
Esta espécie de arara entrou em extinção há mais de 30 anos, quando só haviam pouco mais de 2 mil exemplares da ave. Este instituto consegui triplicar o número desta espécie nesse período e por lá, podemos ver como é o trabalho de preservação da espécie. Além disso, eles incentivam o turismo consciente e sustentável e dão aquela dica esperta para você também se tornar parte desse ecossistema que é o ser humano e o meio ambiente.

Parque dos Poderes
É onde se concentram os principais prédios de sedes administrativas do governo do estado. E o mais legal é que, além de estarem todos reunidos num único local, este local tem a sua área ambiental e seu bioma cerrado totalmente preservados. Aliás, o cerrado é predominante nesta região do Centro-Oeste do país.
Aquário do Pantanal
Apesar de ainda não ter sido inaugurado, está é uma obra bem interessante de se ver. Este será o maior aquário de água doce do mundo e terá 7 milhões de litros de água. A previsão é que seja inaugurado só no próximo ano. Mas é uma construção bem moderna e bonita. Vale dar uma olhadinha!

Orla Morena
Apesar de não ter praia e areia, a cidade decidiu fazer uma orla para atividades. Nela, as pessoas se reúnem para fazer caminhadas e outras atividades esportivas e de lazer. Além disso, sempre tem uma feirinha de artesanato.
Praça das Araras
Este monumento foi criado como uma forma de alertar para o tráfico dessa espécie, que ainda é sim considerada uma espécie em extinção. Você sabia que a cada 10 aves traficadas, apenas uma sobrevive? É muito triste, viajante! Temos que ter consciência do mal que é esta prática criminosa. A praça é linda e o monumento também, daqueles que nos fazem parar para pensar.
Parque das Nações Indígenas
Principal parque urbano da cidade, onde você pode encontrar dezenas de capivaras soltas, andar de bike, ver um belíssimo pôr do sol, além de ter um lago e ser bem arborizado. Vale a pena passar uma tarde nele! Ah, ele fica do ladinho do futuro Aquário do Pantanal.

Onde comer
Bar e Restaurante Velfarre – famoso por servir comidas típicas mato-grossense como a sopa paraguaia e o bolinho de jacaré.
Feira Central – é mais antiga que o Mercado Central e famosa por ter várias sobaterias, que vendem o sobá, prato típico japonês das ilhas de Okinawa.
Onde ficar
Hotel Deville Prime – considerado um dos melhores hotéis da cidade, tem piscina, academia e todas as facilidades que você precisa, viajante!
Veja mais fotos de Campo Grande:
[ngg src=”galleries” ids=”10″ display=”basic_imagebrowser”]É isso, viajante! Este já foi o quinto destino do nosso Brasil 60 já foi. Me surpreendi muito com esta viagem por Campo Grande, uma cidade linda e com habitantes muito simpáticos. Onde podemos ter experiências inesquecíveis como ver uma arara de perto e conviver em tanta harmonia com a natureza. Espero voltar logo! Agora eu sigo para o Pantanal e Bonito. Vai lá no YouTube e segue meu canal para ficar por dentro do projeto Brasil 60!
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Campo Grande é realmente uma bela cidade do Mato Grosso do Sul. Este artigo me ajudou muito a conhecer esta cidade. Seu artigo é realmente incrível e informativo. Obrigado por este artigo.